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A alimentação escolar como parte do processo de aprendizagem

Email Facebook LinkedIn Print Twitter 31 de Março de 2020

Para quem tem filhos que passam, pelo menos, uma manhã ou uma tarde inteira na escola, acompanhar o que eles estão comendo durante este período é uma das grandes preocupações. Tudo o que se é ensinado em casa sobre práticas saudáveis deve ser continuado também quando estamos tratando de alimentação escolar. Afinal, a saúde também importa no processo de aprendizagem.

A conscientização sobre a importância de ingerir alimentos nutritivos, a inclusão de frutas e legumes no dia a dia, o acompanhamento nutricional e o engajamento da família na promoção da saúde alimentar são partes da atividade educativa que, de maneira geral, é fundamental na formação da criança.

Desde a infância, nossos pais nos ensinam sobre a necessidade de possuir uma alimentação equilibrada, mas a escola também tem uma participação essencial na moldagem de hábitos nutricionais, uma vez que a criança cresce e se desenvolve observando os atos das pessoas a sua volta.

E como a alimentação escolar influencia no processo de aprendizagem da criança? Continue no texto e compreenda a importância do acompanhamento nutricional na escola!

A valorização da alimentação escolar para o desempenho do aluno

A fase de crescimento é o momento o qual o corpo mais precisa de energia, pois é nesse período que a criança desenvolve suas habilidades motoras e intelectuais. Ou seja, se o organismo não está preparado para todas essas mudanças, algumas dificuldades poderão surgir, como a falta de atenção nas aulas e o atraso na formação psicomotora, por exemplo.

É assim que a educação alimentar se faz tão importante durante a infância, sendo uma etapa de aprendizado sobre o que é certo e errado e de definição de preferências e gostos.

Desse modo, os principais responsáveis pela inclusão de hábitos saudáveis na rotina da criança — além dos pais — são os educadores, assegurando a compreensão sobre os alimentos nutritivos, o respeito ao consumo e o incentivo ao crescimento sadio.

A estratégia é fazer com que ela passe a ter escolhas saudáveis voluntariamente. Isso se torna possível a partir do momento em que uma alimentação equilibrada é inserida no cotidiano escolar, pois é na escola onde o aluno tem a maior parte de suas experiências e assimila os conhecimentos.

Todas essas atitudes reduzem os riscos de doenças cardíacas, deficiências imunológicas, diabetes e obesidade — inclusive na infância — além de contribuir com o desempenho educacional.

O papel da escola na educação alimentar

Tudo é uma questão de exemplo e costume e faz parte do processo educativo escolar acompanhar os hábitos alimentares da criança.

O objetivo é influenciar as práticas diárias dos alunos de maneira descontraída, para que não se torne uma imposição ou até uma punição. Portanto, o ideal é introduzir a educação alimentar de forma divertida e acessível.

Organizar atividades relacionadas à comida, falar sobre alimentação em sala de aula, criar ambientes que estimulam a culinária e ter um planejamento em conjunto com todas as áreas do colégio são exercícios que podem ser aplicados pela instituição de ensino; de forma que os alunos aprendam na prática os benefícios de uma alimentação saudável.

Ações como estas despertam a curiosidade e aumentam a vontade de provar novos alimentos, estimulando, assim, o consumo de frutas, legumes e verduras.

Criar uma consciência sobre a comida é essencial para a mudança de hábitos e novas atitudes partem, também, dos exemplos da família, em casa!

O envolvimento da família com a saúde nutricional

Todo processo de aprendizagem necessita do apoio da família fora da escola. Por isso, é importante que os pais estejam conscientes das atividades realizadas pela instituição a favor de uma alimentação nutritiva.

Boas atitudes vão desde as refeições realizadas em casa até os lanches que a criança leva ao colégio. Cabe, então, aos responsáveis participarem do incentivo à uma alimentação saudável, sendo exemplos no dia a dia.

Quando mais novos, reproduzimos aquilo que estamos habituados a ver e conviver, e isso não é diferente na alimentação. Quando a família está acostumada com refeições mais equilibradas, a probabilidade da criança seguir essa rotina é maior. No entanto, quando o filho vê seus pais comendo em frente à televisão, por exemplo, o costume também será igual.

O ideal é fazer com que a criança tenha consciência do que ela está comendo, evitando oferecer guloseimas e, principalmente, evitando alimentá-la enquanto ela brinca ou assiste a um desenho.

Busque, junto a um nutricionista, entender a quantidade de calorias indicadas para cada idade e estimule o conhecimento de novos temperos, cores e sabores!

Aproveite o momento para se dedicar a atividades em família, cultivar algum pequeno legume, cozinhar juntos e fazer refeições à mesa. Um ótimo motivo para iniciar uma nova rotina com seu filho, não é mesmo?